Dados do IBGE (Instituto Brasil de Geografia e Estatística), São Paulo é o estado com a maior participação no PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil. Sozinho, São Paulo representa 31% do PIB do Brasil. A Bahia com 4% fica na sexta posição dos Estados do País.
As informações fazem de pesquisa divulgada pelo IBGE, e referem-se ao Sistema de Contas Regionais 2022, elaborado em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e SUFRAMA (Superintendência da Zona Franca de Manaus).
Segundo a pesquisa, o Sudeste é a região com maior participação no PIB, tendo um peso de 53,3%. Logo em seguida aparecem Sul (16,6%), Nordeste (13,8%), Centro-Oeste (10,6%) e Norte (5,7%).
Os três estados que mais são participativos no Produto Interno Bruto brasileiro são do Sudeste. Abaixo, veja o ranking dos estados que tem maior peso no PIB do Brasil:
São Paulo – 31,1%
Rio de Janeiro – 11,4%
Minas Gerais – 9,0%
Paraná – 6,1%
Rio Grande do Sul – 5,9%
Bahia – 4,0%
Santa Catarina – 4,6%
Distrito Federal – 3,3%
Goiás – 3,2%
Pernambuco – 2,4%
Mato Grosso – 2,5%
Pará – 2,3%
Ceará – 2,1%
Espírito Santo – 1,8%
Mato Grosso do Sul – 1,7%
Amazonas – 1,4%
Maranhão – 1,4%
Rondônia – 0,7%
Piauí – 0,7%
Sergipe – 0,6%
Tocantins – 0,6%
Rio Grande do Norte – 0,9%
Paraíba – 0,9%
Alagoas – 0,8%
Acre – 0,2%
Amapá – 0,2%
Roraima – 0,2%
Das 24 das 27 Unidades da Federação tiveram alta no PIB
O dado divulgado pelo IBGE, referente a 2022, mostra que em 2022 o PIB do Brasil foi de R$ 10,1 trilhões, crescendo 3% ante o ano anterior.
Das 27 unidades da federação, 24 tiveram alta no indicador, sendo Rio Grande do Sul (-2,6%), Espírito Santo (-1,7%) e Pará (-0,7%) as únicas exceções. Na ponta contrária, os maiores crescimentos vieram de Roraima (11,3%), Mato Grosso (10,4%), Piauí (6,2%) e Tocantins (6,0%).
No âmbito regional, nenhuma das cinco grandes regiões teve queda em volume em 2022, e a região Sul teve resultado estável ante o ano anterior, subindo 0,1%, ao passo que as demais cresceram.
“O resultado da Região Sul é explicado sobretudo pelo desempenho do Rio Grande do Sul, que teve redução de 2,6% de seu PIB em função da Agropecuária”, explica Alessandra Poça, gerente de Contas Regionais do IBGE.
O maior crescimento veio do Centro-oeste (5,9%), que foi seguido por Nordeste (3,6%), Sudeste (3,4%) e Norte (2%).
“Neste momento, o IBGE está envolvido na revisão das séries de todo o Sistema de Contas, que passará a adotar o ano de 2021 como novo ano-base. Durante este processo, o Sistema de Contas Regionais permanece divulgando suas estimativas, ainda no ano-base 2010. Quando a nova série com o ano-base 2021 for divulgada, os resultados do Sistema de Contas Regionais serão reapresentados, de forma definitiva, integrados, também, à nova série do Sistema de Contas Nacionais”, explica gerente do IBGE.
A especialista ainda revela que para esta divulgação, alguns procedimentos foram adotados como o nível de agregação de atividades econômicas e a não inclusão das tabelas do Produto Interno Bruto pela ótica da renda.