Além disso, a conjuntura internacional fez o preço da picanha ficar mais barata. Bem como o filé mignon, a alcatra, o contrafilé e essencialmente todos os outros tipos de carnes vendidos nos supermercados e açougues, incluindo, ainda, as opções de frango e de porco.
É o que confirmam os dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), o indicador oficial de inflação do país: em 2023, o preço médio das carnes já caiu 5,9%.
O da carne de porco caiu 2,4% e, do frango, 5,8%.
Os preços
O preço médio do filé mignon que custava em janeiro de R$ 71,08 caiu para R$ 68,81, uma redução de 3,19%.
O quilo do contrafilé caiu 3,71% em um mês.
O preço médio que era de R$ 48,94 foi para R$ 47,13.
Já o quilo da picanha tradicional caiu 6,67%, passando de R$ 71,89 para R$ 67,07.
E o quilo da alcatra caiu 2,77%; o preço médio que era de R$ 47,08 foi para R$ 45,78.
Sonho de consumo do churrasco brasileiro, a picanha está 6,5% mais barata. A alcatra e o filé mignon caíram 8%, e todos os outros 14 cortes bovinos que são acompanhados mensalmente pelo IPCA também tiveram alguma redução de preço desde o começo deste ano.
Os números levam em consideração as variações acumuladas de janeiro até junho do IPCA.
Por trás das fortes deflações, está a crise: o brasileiro reduziu a compra das carnes vermelhas nos últimos anos, depois que o preço delas entrou em disparada com os diversos choques da pandemia.