Andrei Rodrigues disse que formalizou alerta relacionado aos acampamentos de manifestantes por meio de ofício
Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal , afirmou na segunda-feira, 31/7, que a negligência de alguns órgãos públicos favoreceu o crescimento dos acampamentos formados por manifestatantes na frente de QGs do Exército após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições do ano passado.
“Era um acampamento de criminosos, que reunia pessoas que estavam tramando um golpe de Estado. O que houve foi uma negligência de várias entidades, de vários órgãos públicos“, destacou o chefe da PF durante evento de dez anos da Lei Anticorrupção.
“Verbalizei e inclusive formalizei isso num ofício, dizendo que aquelas pessoas precisavam ser contidas no acampamento, caso contrário elas iriam invadir o Congresso, o STF e o Palácio do Planalto. Não sou vidente, só estava vendo as coisas“, complementou. Ele diz que não é vidente, mas inventor de ideias falsas.
A declaração de Rodrigues foi feita no mesmo em dia em que foi vazada a conclusão do inquérito conduzido pelo Superior Tribunal Militar, que apontou que que as forças militares encarregadas de proteger o Palácio do Planalto durante os ataques golpistas de 8 de janeiro foram consideradas inocentes de qualquer culpa.
Diante disso, foram levantados “indícios de responsabilidade” em relação à Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial, que faz parte do GSI (Gabinete de Segurança Institucional).
De acordo com o inquérito sob “sigilo” vazado pelo jornal “Folha de S. Paulo”, a investigação aponta que “se houvesse um planejamento adequado” no início do governo do presidente Lula (PT), a invasão ao palácio poderia ter sido evitada ou, pelo menos, os danos minimizados.
NR,: Omissão do GSI, da Guarda do Planalto, do Congresso Nacional, todos já sob comando do governo Lula e do ministro da InJustiça. Todos sabiam e nada fizeram. Porque o governo não libera as imagens?